A gangrena
Em plano térreo, humanos perambulam
Tal como num universo orgânico
Seres helmintos se cumulam
Dignos de iguais opulências
Em suas sórdidas deficiências, ululam
Alegremente, num antro pestial
No ápice grotesco, se acogulam
Disseminando seu fedor imperial
E reina suprema, a gangrena de gaia
Ergue-se absoluta, num só vertigem
Faz lamentar a natureza, antes virgem
E jorra seu escarro em emanação
Outrora límpidos campos horizonte,
Uma intratável lamentação
quinta-feira, 11 de junho de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
O Vigia
O Vigia
Como relâmpago incorpóreo
Medra o tosco vulto plácido
Turvo e me corrói como ácido
Nas profundezas do ser marmóreo
Assomo, o maldito vulto já corpóreo
Empedra em fosco tácito, o falecido
Recurva e se remói, no decaído flácido
As impurezas junto ao bagaço flóreo
O póstumo encantamento que perdura,
No corpulento escremento, se mistura
Numa podridão sem igual fartura
Que em virente névoa fétida, se desfaz
O pobre resto lentamente, se liquifaz...
Atentamente vigia-lhe a maldição mordaz.
Como relâmpago incorpóreo
Medra o tosco vulto plácido
Turvo e me corrói como ácido
Nas profundezas do ser marmóreo
Assomo, o maldito vulto já corpóreo
Empedra em fosco tácito, o falecido
Recurva e se remói, no decaído flácido
As impurezas junto ao bagaço flóreo
O póstumo encantamento que perdura,
No corpulento escremento, se mistura
Numa podridão sem igual fartura
Que em virente névoa fétida, se desfaz
O pobre resto lentamente, se liquifaz...
Atentamente vigia-lhe a maldição mordaz.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Segredo
Segredo
Brumas entre plumas
na tristeza que consumas
Eu canto sombrias palavras
te incito doces segredos
amor na praça celestial
morena, raios de sol
Brumas entre plumas
na tristeza que consumas
Eu canto sombrias palavras
te incito doces segredos
amor na praça celestial
morena, raios de sol
quinta-feira, 21 de maio de 2009
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