O Vigia
Como relâmpago incorpóreo
Medra o tosco vulto plácido
Turvo e me corrói como ácido
Nas profundezas do ser marmóreo
Assomo, o maldito vulto já corpóreo
Empedra em fosco tácito, o falecido
Recurva e se remói, no decaído flácido
As impurezas junto ao bagaço flóreo
O póstumo encantamento que perdura,
No corpulento escremento, se mistura
Numa podridão sem igual fartura
Que em virente névoa fétida, se desfaz
O pobre resto lentamente, se liquifaz...
Atentamente vigia-lhe a maldição mordaz.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
Segredo
Segredo
Brumas entre plumas
na tristeza que consumas
Eu canto sombrias palavras
te incito doces segredos
amor na praça celestial
morena, raios de sol
Brumas entre plumas
na tristeza que consumas
Eu canto sombrias palavras
te incito doces segredos
amor na praça celestial
morena, raios de sol
quinta-feira, 21 de maio de 2009
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